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“Células… Vocês tem a tarefa de fazer da família uma Igreja doméstica” (Cardeal Scola para as Células)

Reportagem sobre a participação do Cardeal Scola no Seminário Internacional das Células, em Milão (maio de 2016).

imageO Cardeal Scola veio para o 27º Seminário Internacional das Células Paroquiais de Evangelização. Na Paróquia Santo Eustórgio, junto com outros 200 delegados e participantes, recordou o dever fundamental de ser Igreja viva e, portanto, capaz de evangelização.

Uma saudação: “com cordialidade e gratidão pelo modo missionário que em tantas igrejas, não só italianas”, exprimam as células Paroquias de Evangelização. Este são os sentimentos manifestados pelo cardeal Scola que na Paróquia de Santo Eustórgio, aprofundando o tema indicado pelo Papa Francisco no Ano da Misericórdia, com a presença de muitos participantes. Alguns, como a delegação paquistanesa, pela primeira vez, não está em Milão, porque foram bloqueados no seu país de origem e substancialmente impedidos de participar. Ao lado do arcebispo estão os fundadores e presidentes do Organismo Internacional do Serviço para Células Paroquiais, Pe. PiGi Perini, o vice presidente Pe. Paolo Fenech, maltês, e o cardeal Paolo Romeo, Arcebispo Emérito de Palermo – que preside a Eucaristia nesta noite – o teólogo do Organismo também, Pe. Mario St-Pierre, o pároco Pe. Giorgio Riva e alguns leigos participantes do comitê executivo. Todos, já desde o dia anterior, estão empenhados nos trabalhos e também na pregação do Bispo. Pietro Fragnelli, Bispo de Tripani desde 2013, disse que em abril de 2015 o Organismo Internacional do Serviço para as Células Paroquiais de Evangelização recebeu o reconhecimento definitivo do Pontifício Conselho para os Leigos e selou esta importante etapa de seu longo percurso, com o encontro com Papa Francisco em setembro de 2015, na Sala Paolo VI, em que participaram cerca de 5000 “celulinhas” (= membros de células), vindas de todos os continentes.
E próprio da Exortação Apostólica do Beato Paolo VI, Evangelli Nuntiandi inicia reflexão do Cardeal que, seja quando era Patriarca de Veneza, seja como Arcebispo de Milão, reconheceu a ação evangelizadora das “Células”. “elemento decisivo para o meu Ministério episcopal”, sublinha.

“Evangelizar é a garantia da vocação da Igreja e a sua identidade mais profunda” escreve Montini e disto é também profundamente convicto Scola, que se dirige diretamente aos delegados presentes. “Creio que o carisma de vocês está carregando está verdade que o Beato Paolo VI anunciou em termos muito claros”.
A questão é aquela crucial, que tantas vezes também surgiu neste ano do Terceiro milênio, a nova evangelização é a identidade profunda da Igreja. Na verdade, quando “não evangeliza e não tem mais a coragem de anunciar, em cada ambiente da existência humana, que Cristo é o Salvador, que dá vida por nós, se torna cansada, se reduz a uma religião e perde a força do avivamento que surpreende”. Ao contrário – sugere o Cardeal, – “uma Igreja viva é aquela que ressurge do coração”, como dizia Romano Guardini.
E, depois que cada mulher e cada homem diz “isto que é”, “Cristo é o centro da sua existência, e comunicará em todos os aspectos do cotidiano: no trabalho, no descanso, na festa”.

A referencia é a carta pastoral “Eduque-se ao pensamento de Cristo” e os pilares fundamentais da vida eclesial, segundo a modalidade vista pela Igreja primitiva, descrita em Atos 2,42-47, como um modelo para todas comunidades. Ou seja, a profundidade do Senhor através da Eucaristia e todos os sacramentos iluminados da Palavra de Deus, ouvir os ensinamentos dos Apóstolos, para nos ensinar a mesma mentalidade de Jesus no dia-a-dia. A educação gratuita, a doação total de si e da atividade missionária, de modo que nenhum homem perde a paixão e a possibilidade de encontrar com o Senhor. “Podem, então, entender como as “Células” representam uma forma adequada para mulheres e homens contemporâneos”.

Como diz, o Organismo desempenha “uma forma muito cuidadosa, desenvolvida ao longo dos anos e também a nível internacional, que pede um testemunho pessoal e comunitário, porque a evangelização também é o testemunho que se vê e compreende da riqueza recebida do anúncio do Evangelho”.Evidentemente, é assim diferente de quem pretende de “convencer a força”, talvez de maneira intelectual, a beleza de ser cristão.

Um seguimento de Cristo que surge “com um envolvimento de alegria e participação da experiência do Senhor, que de repente é necessária para trazer Jesus aos corações e mentes do homem moderno.”

Explica a contestação do Arcebispo: “Se as nossas comunidades se tornam tediosas, dificilmente se envolvem”.
“Muitas vezes que, na nossa Igreja do hemisfério Norte do planeta, a participação eucarÍstica dominical é convincente, vendo ainda um número relativamente grande de fiéis. Se nota também a existÊncia de um “sensus fidei” tenaz, instintivo, ligado a nossa história, mas se vê que quando se deixa a Igreja e se entra na vida do dia-a-dia, a referência de Jesus desaparece e se tende a julgar segundo a opinião dominante. Se descobre assim um fratura entre a fé e a vida, por isso é incapaz de afetar nos aspectos fundamentais, como é a família.”

A partir daqui, a ênfase das famílias como um tema prioritário de evangelização e o trabalho que o Cardeal confia: “A família aprende da experiência das “Células”. Que permitirá também de dar aos fiéis leigos o justo peso ativo deles, como disse o Conselho. Os leigos não são, na verdade, clientes das Igrejas porque todos possuem a responsabilidade de evangelização. Ajudar a família a ser igreja doméstica, deixar as famílias se reunirem nas suas casas, sempre a partir de uma necessidade concreta e olhando juntos”.

Fonte: www.chiesadimilano.it
Gentilmente traduzido por Taiana Carbonari