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PROPÓSITOS 2/5 – ADORAÇÃO

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O propósito maior das nossas vidas é adorar a Deus. A Bíblia diz: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças” (Mc 12,30). Fomos planejados para agradar a Deus e Ele, que nos pensou (cf. Ef 1,4) e nos modelou (cf. Sl 139, 13), teve um enorme prazer com o nosso nascimento, pois, por nos amar profundamente, sempre quis que estivéssemos ao Seu lado.
Se pensarmos bem no que Deus é, chegaremos à conclusão de que Ele não precisa de nós, mas o bonito nisto tudo é que, mesmo assim, Ele nos desejou, como um pai que intencionalmente gera um filho para envolvê-lo de ternura (cf. Sl 103,13).

Nascemos para adorar: este é o propósito de nossas vidas e da Igreja. Quando entendemos isto, além de sermos curados do sentimento de insignificância, alegramos a Deus. Em João 4,23 é dito que o Pai se compraz na adoração de Seus filhos e não de quaisquer pessoas que, movidas por costumes religiosos, se comportam como escravos ajoelhados que queimam incensos e ofertam sacrifícios diante de um altar dedicado a Ele (isto às vezes faz parte do contexto de adoração bíblica, mas não é a essência da adoração). O NT ensinou que a adoração não está limitada a lugares sagrados (Gerizim ou Jerusalém) (cf. Jo 4,20), nem a templos religiosos, pequenos ou grandes, ornados com ouro e prata, madeira ou gesso, pois “Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe… não mora em templos feitos por seres humanos” (At 17,24).

Biblicamente falando, adoração é o ato de agradar a Deus, ou seja, dar-Lhe prazer e gozo. Geralmente fazemos isto a pessoas que amamos; por exemplo, os pais dão tudo de si para alegrar os filhos.
O Salmo 146,11 diz que agradamos a Deus quando esperamos nEle. Assim, adoração é qualquer atitude amorosa que temos em relação ao Senhor. Adorar, não é essencialmente entoar músicas suaves nas reuniões de célula, nem tem a ver com melodias e estilos, pois, no fundo, Deus gosta de todas as músicas (rápidas, lentas, altas, suaves, antigas e modernas), desde que encontre nelas o nosso coração. A adoração (ou liturgia = serviço público de adoração), se não estiver repleta de intenções de amor, não passa de um rito vazio e estéril, um louvor da boca pra fora (cf. Is 1,11s e 29,13).

Se existe motivação interior, de agradar a Deus, até mesmo com o lanche que servimos aos irmãos na reunião de célula e a oferta em dinheiro que fazemos na celebração dominical, estamos adorando a Deus.

Quando a célula valoriza a adoração, os alvos são atraídos de forma sobrenatural, sem muito esforço de nossa parte. A célula pode ser ‘expert’ em quebra-gelo, evangelismo, música e ministração da Palavra, mas, se lhe faltar a intensidade de adoração (primeiro na vida dos membros e depois na sua expressão de amor durante as reuniões), jamais cumprirá seu propósito de multiplicação, pois o sucesso depende da atitude adoradora. Jesus disse: “Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Quando O levantamos na adoração, Ele nos honra com bênçãos. Quando a célula adora, seus alvos são atraídos e impactados pela presença divina (cf. 1 Cor 14,25-26).

Por Cesar Machado Lima – Com. Fanuel