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A Virgem Maria não está morta

ROTEIRO DE CÉLULA
Série: Conhecendo Jesus

Texto bíblico: Sl 44,10

• Quando Cristo morreu o véu do templo se rasgou de alto e baixo (ou seja, o céu se abriu) e “os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram. Saindo de suas sepulturas, entraram na Cidade Santa depois da ressurreição de Jesus e apareceram a muitas pessoas” (Mt 27,51-53);

• “Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!” (1 Cor 15,20). Ele abriu o caminho e desde então é seguido por uma multidão incontável de santos. A fé cristã não concebe a morte como fim, mas como porta para a vida verdadeira. São Paulo em um dado momento não sabia o que lhe era preferível: viver mais anos e servir a Igreja ou morrer logo para “estar com Cristo” (cf. Fp 1,22-24), pois cria firmemente que somos estrangeiros aqui, cidadãos do céu (cf. Fl 3,20-21);

• Mas o que fazem os santos no céu? Ora, eles, de acordo com Ap 6,9-11 clamam por nós ante o Trono da Majestade Divina! Ninguém está na glória dormindo ou descansando. Como disse S. Teresinha, os santos passam o céu fazendo o bem sobre a terra! Eles seguem e adoram sem cessar a Deus e ao Cordeiro (cf. Ap 14,1-3), uma vez que “foram resgatados dentre os homens, como PRIMÍCIAS OFERECIDAS A DEUS E AO CORDEIRO” (Ap 14,4);

• Se tal é a verdade acerca dos que morrem em amizade com Deus, que chamamos santos, o que devemos pensar, por exemplo, da Santíssima Virgem Maria, que já na vida temporal foi achada plena da graça e em estado de Bem-Aventurança!? (cf. Lc 1,28.30.42-45.48 etc.);

• A Virgem Maria não está morta! Ela morreu, sim, como Cristo também e um dia todos nós, mas a morte, embora a tenha “mordido”, não a “digeriu”. Ela foi preservada e levada por Deus em corpo e alma à glória celestial!

• Os santos estão no céu, mas não com seus corpos. Aguardam a ressurreição da carne! Ela, ao contrário, a exemplo de Cristo habita a glória com todo seu ser: corpo e alma, porque o ventre santíssimo que acolheu e formou Deus não poderia ser corrompido pela morte!

• Portanto, ela não é uma memória, mas uma presença atuante na Igreja. Assim como no AT a partir do rei Davi, os reis, ao invés de colocarem uma de suas mulheres a seu lado no trono, colocavam suas mães, que se tornavam RAINHAS-MÃES (cf. 1 Rs 2,19-20), assim Nosso Senhor, assentado à direita do Pai Todo Poderoso, elevou Sua mãe ao trono celeste, fazendo-a, além de nossa mãe (cf. Jo 19,25-27), nossa Rainha (cf. Ap 12,1.5). Cumpriu assim o Salmo 44,10: “Filhas de reis formam vosso cortejo; posta-se à vossa direita a rainha, ornada de ouro de Ofir”. Leia ainda Lc 1,30-35.46-48.

• Mas qual a aplicação prática deste mistério belíssimo em nossas vidas?

• Uma delas é nutrir uma filial devoção à nossa Mãe celeste, conhecendo-a, honrando-a, falando dela, rezando a ela e com ela etc., porque ela está viva e pode atuar diretamente em nossas vidas!

• Outra é alimentar a fé e a esperança em nossa própria glorificação. É certo que morreremos, mas que quando isto se der estejamos de tal modo em amizade com Deus que possamos adentrar a eternidade;

• Por último, tratemos de alimentar a fé em Nossa Senhora em nossos irmãos de célula. Consagremos nossas células ao seu imaculado coração e assumamos o compromisso de irmos formando todos na devoção mariana.

Questões:

1. Como é o seu relacionamento com a Virgem Maria?
2. Você já fez algum ato de consagração a ela? Fale-nos dos seus frutos em sua vida.

Por Cesar Machado Lima – Comunidade Católica Fanuel