ROTEIRO DE CÉLULA
Série: Os propósitos da célula
Texto bíblico: Jo 4,23-24
Nascemos para adorar a Deus
• O propósito maior das nossas vidas é adorar a Deus (cf. Mc 12,30). Fomos planejados para agradar a Deus e Ele, que nos pensou e modelou no seio de nossas mães (cf. Ef 1,4; Sl 138(9),13), teve um enorme prazer com o nosso nascimento, pois sempre quis que estivéssemos ao Seu lado.
• Se pensarmos bem no que Deus é, chegaremos à conclusão de que Ele não precisa de nós, mas mesmo assim, Ele nos desejou, como um pai que intencionalmente gera um filho para envolvê-lo de ternura (cf. Sl 102(3), 13).
• Nascemos para adorar: este é o propósito de nossas vidas e da Igreja. Quando entendemos isto, além de sermos curados do sentimento de insignificância, alegramos a Deus. Em João 4,23, é dito que o Pai se compraz na adoração de Seus filhos e não de quaisquer pessoas que, movidas por costumes religiosos, se comportam como escravos ajoelhados que queimam incensos e ofertam sacrifícios diante de um altar dedicado a Ele (isto às vezes faz parte do contexto de adoração bíblica, mas não é a essência da adoração). O NT ensinou que a adoração não está presa a lugares sagrados (cf. Jo 4,20), nem a templos religiosos, pequenos ou grandes, ornados com ouro e prata, madeira ou gesso (cf. At 17,24).
• Biblicamente falando, adoração é o ato de agradar a Deus, dar-Lhe prazer e gozo. Geralmente fazemos isto a pessoas que amamos; o Salmo 145(6),11, diz que agradamos a Deus quando esperamos nEle. Assim, adoração é qualquer atitude amorosa que temos em relação ao Senhor. Adorar, não é essencialmente entoar músicas suaves nas reuniões de célula, nem tem a ver com melodias e estilos, pois, no fundo, Deus gosta de todas as músicas, desde que encontre nelas o nosso coração. A adoração (ou liturgia = serviço público de adoração), se não estiver repleta de intenções de amor, não passa de um rito vazio e estéril, um louvor da boca pra fora (cf. Is 1,11s; 29,13).
• Se existe motivação interior de agradar a Deus, até mesmo com o lanche que servimos na reunião de célula e a oferta em dinheiro que fazemos na assembleia dominical, estamos adorando a Deus (cf. 2 Cor 9,11-13).
• Quando a célula valoriza a adoração, os alvos são atraídos de forma sobrenatural, sem muito esforço de nossa parte. A célula pode ser ‘expert’ em quebra-gelo, evangelismo, música e ministração da Palavra, mas, se lhe faltar a intensidade de adoração (primeiro na vida dos membros e depois na sua expressão de amor durante as reuniões), jamais cumprirá seu propósito de multiplicação, pois, o sucesso depende da atitude adoradora. Jesus disse: “Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Quando O levantamos na adoração, Ele nos honra com bênçãos. Quando a célula adora, seus nossos alvos visitam-na e são impactados pela presença divina (cf. 1 Cor 14,25-26).
No “Manual de base, formação de líderes”, Dom PiGi fala-nos que todo líder e co-líder de célula precisa ter ao menos uma hora semanal de adoração eucarística!
Por Cesar Machado Lima – Comunidade Fanuel