Festa do presentação do Senhor

Apresentai-vos ao Senhor

ROTEIRO DE CÉLULA
Série: Conhecendo Jesus

Texto bíblico: Lc 2,22-35

Introdução: Veremos hoje a Apresentação do Menino Jesus no templo e suas implicações práticas em nossa vida de fé.

• Como judeu o Menino Jesus foi circuncidado ao oitavo dia de vida. Foi o primeiro derramamento de sangue do Salvador, sinal (na carne) de sua aliança com Deus (cf. Gn 17,10-12). Foi nesta ocasião que O “registraram” dando-lhe o santo nome anunciado pelo anjo, o nome de Jesus;

• Passados mais 33 dias (completando, assim, os 40 exigidos pela lei para a purificação da mãe – Lv 12,1-6) então São José e Nossa Senhora O apresentaram no templo, oferecendo um dom (no caso, dois pombinhos);

• Por trás destes dois gestos – a circuncisão e a apresentação – existe uma profunda motivação religiosa, que contrasta com o espírito de nossa sociedade. Sim, pois na mentalidade atual o que importa é ter, é receber, é tirar vantagem, é acumular, mesmo que para isso se roube, defraude, corrompa costumes etc. Usurpar, explorar, tomar é próprio do nosso tempo;

• Com São José e Maria Santíssima aprendemos o contrário, aprendemos que nossa vida é um dom. Eles viram no filho um dom divino e por isso O ofereceram! Deram a fé ao menino no gesto da circuncisão, uma aliança feita na carne, com derramamento de sangue! Depois disso apresentaram o menino na casa de Deus, entregaram sua vida, seus caminhos ao Senhor. Abriram mão de seus projetos pessoais para que o menino fosse o que Deus esperava dele! Isto é sublime, isto é amor!

• A circuncisão foi o primeiro passo do Senhor para a Cruz. Ele nasceu para morrer, ou seja, para derramar Seu sangue precioso e, assim, realizar o que que seu nome santíssimo significa: salvar;

• A Virgem ouviu de Simeão que uma espada de dor transpassaria sua alma. Isto foi um anúncio da Cruz, e a profecia de sua união dolorosa ao mistério da Cruz de Seu Filho;

• Toda oferta traz em si a marca da dor, da renúncia, do abandono de si. A vida cristã é isto, um contínuo doar. Doamos nosso coração, nossa mente, nosso corpo ao Senhor. Ofertamos nosso tempo, nossos bens espirituais e materiais. Oferecemos a cada dia no altar da fé nosso carro, casa, nossa saúde e agenda, nossa família. Isto custa-nos, às vezes dói muito; mas isto é cristianismo. Ofertamos nosso direito ao descanso nas noites em que saímos para ir à célula, nossos domingos (de lazer?) para ir à Missa, alguns dias do mês para servir a alguém, para aprender mais do Evangelho. É fácil? Não! É prazeroso? Não! Mas é algo redentor. Ofertar, seja uma moeda semanal no cofrinho, seja a décima parte dos meus rendimentos na Comunidade é um gesto de amor. É fácil? Claro que não, mas é santificador;

• Que o exemplo do Salvador, desde os primeiros dias marcado pela oferta de Sua vida, e o exemplo de Seus pais, que deram o seu melhor no altar da Cruz, possam nos iluminar e desafiar a ir além do que temos feito, a doar a vida, o tempo, os bens etc., além do que já temos doado. Isto dá sentido à nossa vida, isto é agradável ao Senhor. Nos ofertando e ofertando o que temos estamos contribuindo para a salvação de muita gente. O sim de São José e Maria Santíssima salvaram muita gente… Você deseja unir-se ao sim deles e do Salvador pendurado na Cruz? A decisão é sua!

Questões:
1. O que o gesto de São José e Maria Santíssima tem a ensinar-nos nos tempos em que vivemos?
2. Gostaria de compartilhar com a célula qual foi a maior oferta que você já fez em sua vida? Ou seja, algo que te custou caro, mas você fez por amor.

Por Cesar M. Lima – Comunidade Fanuel