ROTEIRO DE CÉLULA
Série: Conhecendo Jesus
Texto bíblico: Lc 9,28-36
• Jesus sobe o monte para orar. Orar é uma de Suas principais virtudes (cf. Lc 5,16; 6,12; 11,1 etc.). Aqui, Ele está acompanhado de três irmãos. Isto nos fala da importância de termos também o hábito precioso da oração pessoal (a sós) e comunitária (célula – grupo de oração – Santa Missa);
• A oração do Senhor é eficaz. No batismo, o céu se abriu (cf. Lc 3,21), aqui “transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura” (v.29). Infelizmente os discípulos não O acompanharam…
• Se por um lado temos o Senhor transfigurado, pois orava, por outro temos os discípulos dormindo, pois não oravam (v. 32). Dormindo, estavam perdendo tantas graças, deixando de ver a Face gloriosa de Cristo e de contemplar o diálogo celestial do Senhor com Moisés e Elias;
• Quantas coisas perdemos ou por não buscarmos a presença do Senhor todos os dias, ou por ficarmos desatentos ante a Sua Face? Quantas vezes na própria reunião da célula “dormimos” e não deixamos o Senhor no tocar e fazer ver o sobrenatural?
• Mais tarde, no monte das Oliveiras, quando Jesus agonizou perto de Sua morte, igualmente os discípulos dormiram (cf. Lc 22,45-46), e o Senhor disse: “Por que dormis? Levantai-vos, ORAI, para não cairdes em tentação”;
• Nos dois textos existe um contraste: Jesus ora, eles dormem. Além de perder graças, este sono espiritual nos torna presas fáceis do maligno! Quem “dorme” literalmente está caído, prostrado, morrendo espiritualmente. Por isso, está escrito: “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará” (Ef 5,14b);
• Veja, o Rosto de Cristo brilhava, eles dormiam (cf. Lc 9,29). Depois o Seu Rosto suava sangue, mas eles dormiam (cf. Lc 22,44). Este sono maldito nos priva da amizade com o Senhor, é um sono mortal para a alma. Por isso, é preciso urgentemente que cada um de nós DESPERTEMOS e, então, Cristo nos iluminará com Sua Face gloriosa, transfigurada. E quando, por graça, despertarmos veremos a Face do Senhor e teremos a mesma reação de Pedro: “Mestre, é bom estarmos aqui!” (v. 33). Mas vamos tratar disso no próximo roteiro.
Questões:
1) Compartilhe com sinceridade se você tem uma prática diária de oração e como ela é (tempo, o que você reza etc.).
2) Tendo ministrado a Palavra e ouvido todas as partilhas sobre os hábitos de oração dos membros, faça um compromisso de reavivar a prática da oração pessoal entre eles. Combine com o núcleo para urgentemente vocês fazerem um discipulado pessoal com o objetivo de ensinar cada um a prática da oração pessoal.
Por Cesar M. Lima – Comunidade Fanuel